Além da insegurança, o medo constante de rejeição me impedia de criar laços e conhecer pessoas

Sempre fui alvo de críticas por causa da minha insegurança. Entrar em uma conversa, me apresentar a alguém, fazer novas amizades e até me envolver em ambientes de estudo e trabalho eram tarefas que me aterrorizavam. Além da insegurança, o medo constante de rejeição me impedia de criar laços e conhecer pessoas. A vida se tornou uma luta constante contra esses medos, e em uma sociedade que nos cobra tanto, especialmente como mulheres.

Assim, cheguei aos 34 anos, ainda morando com minha mãe e sem grandes conquistas profissionais. Muitas vezes eu precisava da ajuda financeira dela, e isso aumentava minha frustração. Ver as pessoas ao meu redor progredindo enquanto eu me sentia presa no mesmo lugar era doloroso. O sentimento de fracasso era um companheiro constante, e a insatisfação com minha vida era evidente.

Foi então que decidi fazer algumas sessões da TRG. Para minha surpresa, na primeira sessão, fui levada de volta ao meu nascimento. A lembrança que emergiu foi da enfermeira tentando me entregar ao meu pai, que se recusou a me segurar. Essa era a única memória que tinha dele, pois ele desapareceu logo após eu nascer. Minha mãe me criou sozinha, e essa rejeição inicial moldou toda a minha vida.

Compreender que aquele momento de rejeição no meu nascimento influenciou toda a minha existência foi um choque. Eu carreguei essa dor oculta por anos, sem saber que ela estava lá, afetando todas as minhas decisões e relações. Curar essa ferida foi uma experiência transformadora.

Desde então, minha vida começou a mudar drasticamente. Finalmente me sinto confiante para interagir com as pessoas, e o medo que antes me paralisava se dissipou. É como se eu tivesse renascido. Agora, estou vivendo a vida que sempre desejei, e a felicidade que sinto é indescritível. #TRGresolve